quinta-feira, 31 de março de 2011



Muitas turbulências me ocorreram nesta semana, mas não seria conveniente ou mesmo interessante falar de casos tão prosaicos. Uso pouco o blog, até porque ele não é destinado necessariamente ao "grande" público, no entanto ele me serve como um lugar que eu posso desabafar e repensar certos fatos. Nessa semana sem querer, me deparei novamente com dilemas antes perpassados pela minha recente adolescência. Os dilemas consistem na presença do corpo como uma prisão da alma. É engraçado, mas assistindo o filme "Ma vie en rose(Minha vida em cor-de-rosa", as angústias do personagem principal, o Ludovic, me fizeram repensar sobre a possível dimensão ilimitada da minha alma e sobre o vazio da verdade. Diferente, do menininho eu não possuo crises de identidade sexual, sou muito resolvida por sinal. Porém, o sofrimento do garoto dentro daquele corpo e das limitações por ele causadas, me fizeram repensar sobre minha condição humana. :O Enfim, o filme por todos os seus detalhes e encadeamentos é perfeito.

Obs.: Texto postado em outro lugar no dia 26 de maio de 2010, mas que continua a ressoar na minha cabeça até hoje. Amo esse filme.

2 comentários:

  1. Boa Anabelly!

    Eu um dia desses estava pensando sobre isso também. Muitos casos como a opção sexual e a ligação com uma classe denominada normais, pode ser visto de várias formas. Entre elas destaco duas; ou tu contestas sobre o que é ser normal, pelo fato de querer também participar desse grupo aceito que é a normalidade. Além disso, pode ser pensando pela perspectiva de não ligar para essa definição de normal, ser indiferente, e continuar sendo uma pessoa sem rótulo.

    Em suma é adequar-se de acordo com o grupo ou não ligar para o grupo. Entretanto falar se é bom ou mau dependerá dos objetivos de cada um, passando por estágios ou de contradição moral,de aceitação moral,de indiferença moral...

    Mas enfim, estou gostando muito do teu blog Anabelly! Espero não está sendo chato pra caralho.
    Gilson Pinheiro.

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  2. vc não está sendo chato. Acredito que podemos sim, construir nossa individualidade em meio a pessoas diferentes. Eu fiquei super feliz ao saber que você está pensando sobre isso...já que em nossa sala existia várias formas de preconceitos e tu ria mts vezes pq os outros estavam rindo. Fiquei super feliz mesmo :) Espero que vc continue se questionando e refletindo se o normal está no "todo" e não na forma com que cada ser humano vai tecendo sua vida de acordo com seus sentimentos e opiniões...e principalmente se é certo apontarmos o dedo para o outro se em nós existem tantas contradições. Enfim...um longo discussão a seguir. AHHHH...Seja bem-vindo aqui.

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