terça-feira, 8 de novembro de 2011

o ponto, o contra ponto...

Tateei em vão ,entre as estrelas,  um brilho que pudesse  cegar e me completar. Foi um engano pensar na vida como um mero acaso das circunstâncias apresentadas no caminho ou como se tudo tivesse um destino pre-escrito. Não sabia eu, na minha vã insanidade, da importância de minha personalidade, intuição nas escolhas que tomava. Antes, tudo se prostrava diante de mim e eu ia passando o rolo compressor de minhas angústias sem pensar nas consequências de minhas ações. Era a menina louca bailando no meio de caos de si mesmo. Agora dou gargalhadas sombrias do meu presente e trato com escárnio certas coisas vividas. Não consegue deter essa pulsão cética e fria que estava adormecida. Passei a colocar na peneira muitos sentimentos; joguei muitas coisas no lixo como uma forma de me proteger e passei a dar valor a sentimentos puros e verdadeiros.


"desde quando errar é humano?
?desde quando humano é normal?
?desde quando errando é que se aprende?
?desde quando poluição é progresso?
?desde quando progresso é melhor?
acho melhor começar tudo de novo
do que acabar pela primeira vez
?desde quando?
?até quando?
você insiste em dizer
que enxerga na escuridão
você insiste em dizer
que controla a situação
não minta agora, agora não
?desde quando viver é um sonho?
?desde quando um sonho é preciso?
eu preciso do que eu quero
eu espero que você me dê
?desde quando ordem e progresso
nos levarão a algum lugar?
nem tudo que brilha é ouro
nem todo ouro pode nos salvar
?desde quando?
?até quando?
você insiste em dizer
que enxerga na escuridão
você insiste em dizer
que controla a situação
não minta agora, agora não
?desde quando poesia é verdade?
?desde quando verdade vicia?
eu tô esperando que você me diga
desd'aquele dia
rock'n'roll não é o que se pensa
o que se pensa não é o que se faz
o que se faz só faz sentido
quando vivemos em paz
?desde quando?
?até quando?
você insiste em dizer
que resiste à tentação
não minta agora, agora não"
Engenheiros

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