sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"Vou levar, vou te levar, Pra onde for, vou te levar..."

Eu tento me agarrar as lembranças boas para que o gosto amargo das lágrimas de outro hora não venham invadir meu peito. Não consigo me desgarrar de todos os momentos sejam eles ruins ou felizes. Tenho a impressão que vou levá-los pelo resto da vida como marcas do passado que não saem da minha pele. Será sempre aquela cicatriz em carne viva a sangrar quando for conveniente me mostrar quem realmente sou. São tantas palavras malditas a ecoarem dentro de mim... Por que ainda preciso de aprovação pra ser feliz? Por que para ser feliz preciso do seu gesto de alegria? Deve ser esse destino cruel de criar relações com os seres e os amar com total esmero e ardor. Deus deve ter dito :"Vá lá garotinha...se dar por inteiro,sangrar e aprender com a pele em carne viva o quanto é difícil viver e principalmente sobreviver ao caos de si mesmo".
Como no livro, A insustentável leveza do ser, sempre na vida há o contraponto, na qual por um golpe do destino você encontra pessoas tão leves quanto um elefante e por segundos elas acalantam seu coração e trás novamente a paz perdida. O cheiro, o toque, o carinho fazem você esquecer do passado que te machuca e mostram a possibilidade de um presente com cheiro de rosas...essas apesar de terem espinhos não perderão o vermelho do amor, como sua beleza e harmonia...elas serão eternas...eternas como o sentimento que vai surgindo.

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