sábado, 16 de julho de 2011

Dores de amores

"Eu fico com essa dor
Ou essa dor tem que morrer
A dor que nos ensina
E a vontade de não ter
Sofrer de mais que tudo
Nós precisamos aprender
Eu grito e me solto
Eu preciso aprender
Curo esse rasgo ou ignoro qualquer ser
Sigo enganado ou enganando meu viver
Pois quando estou amando é parecido com sofrer
Eu morro de amores
Eu preciso aprender"

LUIZ MELODIA

**Hoje é dia de ver MINHAS MENINAS!!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

I'd pretend I had the perfect day

Desmanchar os sentimentos na água com açúcar e tentar acalmar os ânimos. Retornar ao lar negado por anos, relembrar o acolhimento dos pilares e das orações cristãs, como da melodia dos cantos gregorianos que embalavam minhas noites antes de dormir. Chorar aos litros com toda mágoa e esperança dentro do peito. O amanhã, creio eu, as nuvens negras vão se dissipar e irá surgir um arco-iris no meio dessa tempestade. Vou juntar os cacos espalhados do meu céu e irei construir algo diferente ao estabelecido anteriormente porque nesse momento o mundo não se constituía,apenas, de coisas "boas" e "más". Tudo se tornou um misto de emoções que não estariam nas dualidades maniqueístas porque os sentimentos dependem de cada sujeito e não na suposição arbitrária de "UMA" verdade estabelecida. Como em um dos ensaios na Genealogia da Moral de Nietzsche, toda moral ocidental é respaldado por um conjunto de interpretações e visões de mundo referentes a uma parcela da população e não da totalidade da humanidade. Com isso, a moral, como os sentimentos não possuem verdades ÚNICAS mas são um amontoado de opiniões e contradições, construídas pela DIFERENÇA de cada sujeito e seu contexto, não por uma realidade universal pressionada, como diz Nietzsche, " pelos bons HOMENS".

quarta-feira, 13 de julho de 2011

"In my dreams I can see you"


Todo recesso(férias) vou na livraria cultura em uma tarde de sol e perambulo pelos corredores ao encontro de algum romance que me chame atenção. Sempre prefiro os livros mais secos os quais me colocam os pés no chão e me dizem o quanto são idiotas aqueles amores astronômicos e belos das minhas historinhas juvenis da coleção: Meu primeiro Amor. Era maravilhoso passar as tardes planejando como acabaria bem meus relacionamentos, independente dos problemas existentes no meio de caminho. Na verdade as aspirações de um amor pleno não se acabaram completamente porque sempre gosto de cultivar a meninice no meu peito. Gosto de sentir o vento em meus cabelos e andar pelas ruas da minha infância com o mesmo olhar explorador e desafiador. Cada caminho, cada avenida,como cada sentimento é algo novo que tento exaurir todas as sensações envolvidas no momento. Todo esse "nhem nhem nhem" é devido a minha escolha de hoje :) Comprei o livro de Jane Austen, Orgulho e Preconceito, que depois de muita relutância interna acabei levando porque precisava de um romance açucarado para alegrar a vida e para retornar a acreditar em romances felizes!



P.S:Imagem do livro e editora que comprei, por sinal super em conta!

domingo, 3 de julho de 2011

Só acredito na solidão...

que machuca e arde,porque afinal seremos sempre solitários dentro de nossos sonhos e pensamentos. Poucos vão ser aqueles a terem paciência e carinho para escutar nossas aflições ou segurar as amarguras de nosso peito. Na verdade, ninguém aguenta as doidices alheias porque já têm as suas pra lidar.

Apesar de passar o dia todo em casa, hoje foi muito cansativo :~ To ficando puta com a pós-modernidade, quero saber dela mais não :~

sábado, 2 de julho de 2011

Há momentos que tudo perde a razão e a vida caótica dentro de si torna-se a grande verdade. O sentido de tempo se esvai e o espaço reconhecido por si são os muros e moinhos criados, na alma, na intenção de velar algum sentimento pungente. As frases não possuem muitas vírgulas, porque meu pensamento é um emaranhado de perguntas e sentimentos que não sei colocar em ordem. Fico pensando se devo colocar um horizonte em minha vida ou vive-la no presente com tudo o que ela tem para oferecer. Esquecer o futuro e suas promessas vazias e amargas. Não acredito na felicidade inventada, nos sentimentos profundos ou no amor duradouro. Tudo é efêmero mas mesmo assim tento correr dessa fatalidade. Minha vida,meu coração, meu ser, o outro, tudo se vai com a mesma velocidade da luz. Sei que minhas palavras não tem sentido. Acho que minha condição de mulher que ovula e menstrua ,todos os meses, me colocam nessas condições. Deve ser os hormônios a trazerem a tona esses questionamentos e pensamentos loucos. É... é mais seguro pensar que um destino biológico me fez assim...