quarta-feira, 30 de novembro de 2011

"Nosso amor a gente inventa..."

Quando éramos meninas passeamos no mundo como se tudo fosse um faz de conta no qual a tristeza maior seria não passar no final do ano, ou não ir ao cinema no final de semana. Agora...tudo se complicou e a dor no peito torna-se dilacerante e incompreendida. O nevoeiro de lágrimas vão trazendo á tona a maturidade com toda a sua face cruel e desenfreada. Não sabemos nos colocar no mundo porque ele se torna nebuloso como nosso próprio "eu". Embora tudo se torne incongruente(no primeiro momento) como uma pintura surrealista, nos aponhamos no amor construído a "frio,ferro, fogo, em carne viva" durante anos de convivência e isso está sendo nosso alicerce. Sei bem minhas meninas, do amor que trazemos no peito e o quão bonito ele é...esperemos com paciência a calmaria e enquanto isso vamos nos banhar nesse universo(paralelo) de carinho que criamos com nossa felicidade e gargalhadas. Amo vocês...sempre! 



Compartilho com você todos os seus sentimentos:
"Não me permito ser triste, não nasci pra isso. Quando a tristeza chega, abro uma lata de leite moça, faço um brigadeiro daqueles, digo até que melhor do que qualquer antidepressivo. Afinal de contas não deveria existir depressão num mundo que existe chocolate. Claro que não é nenhuma mágica, mas diga se não alivia! Alivia a dor do peito, a vontade de chorar loucamente como se o mundo fosse acabar daqui a dois minutos e você nunca tivesse sido feliz. Aquela agonia terrível que chega de repente e invade a alma de um jeito que você acha que aquilo nunca vai parar. É só uma fase, vai passar, sei que vai. E é acreditando nisso que eu sigo forçando minha alma a só absorver coisas boas da vida. Chega aquela hora que me dá vontade de abraçar alguém, mas não tem ninguém por perto, até tem, mas só desconhecidos. Sendo assim, penso nas pessoas que me amam e estão sempre que podem ao meu redor, respiro fundo e sigo. Sigo porque a vida não para. A vida é bela e é muito maior que tudo isso."
By Rafaela Freitas

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

introdução a loucura

A única realidade vislumbrada é a efemeridade do acaso que se prosta diante de nós como um tornado a destruir todas as verdades inventadas. Tentamos possuir os instantes, mas eles são tão fugidios como o eu construído pelos caprichos adquiridos na experiência. Apesar de ser complacente com a racionalidade e entender muito pouco sobre a razão discutida permanentemente por filósofos,poetas e pintores, sempre me foi caro ficar imune as emoções e sentimentos. A razão e a sensibilidade como uma dualidade se mostrava sem sentido, porque para mim os dois são complementares. Tudo parece sem sentido...minhas punhetagens mentais estão a acabar comigo e tornando as coisas mais complicadas do que são. :~

terça-feira, 15 de novembro de 2011

"Sob seus pés o céu também rachou"

Nunca pensei que amar a si mesma seria a caminhada mais difícil de minha vida. Passei tanto tempo me julgando e apontando defeitos em mim e não percebe os sentimentos tão bonitos presentes no meu âmago. Sempre me voltei para os outros com os olhos tão complacentes e a mim só dei desprezo e aspereza. Precisava ser perfeita de toda forma...Cansei de colocar toda minha sensibilidade em prol de outrem que por vezes está pouco se fudendo para os meus desejos,sonhos e sentimentos. Ser forte, não é amar só os outros mas entender toda a demanda presente em minha personalidade e principalmente respeitar meus próprios limites. Os dias estão sendo muito fodas...parece que de alguma forma eu vou explodir. Tudo vai passar, tudo vai passar... *O amor não representa uma presença física mas sim a capacidade de sentir toda a sensação de carinho exaurido pelos poros de quem está a nossa volta. Sentir o mundo e a gama de possibilidades de se purificar com a destruição e renovação do universo é a verdadeira forma de amar* Anabelly Brederodes

domingo, 13 de novembro de 2011

...

São pequenos anjos a colocarem flores e alegrias no deserto construído por mim. El@s me rodeiam e por vezes choram comigo as dores banais trazidas no meu peito. O caminhar se torna mais leve e minhas feridas ,ainda em carne viva, são dosadas pelo carinho e amor dos que merecem meu afeto. Diante dessas agonias de viver passamos a descobrir toda a obscuridade presente em nós e quase alcançamos a loucura. Meu sentir não pode ser compartilhado com todos, porque ele extrapola toda a noção racional que inventamos para polda nosso olhar diante do outro. Para alguns pareço uma burra ao andar pelos relacionamentos entregando-se da maneira mais sutil e delicada, e sinceramente eles tem toda razão.

pequenas doses de solidão


"Dolorido doce tapa
Em minha face
Acordada do sono
Com sonhos perigosos
Um presente
Melhor que alguém
Poderia me dar"
"É que o prazer
Tem o custo da dor

As mesmas que semeiam
Arrancam, vezes sem desculpa
Toda hora é hora,
O tempo não te pertence
Voar muito alto
Implica saber cair
Pois há um custo

É que o prazer
Tem o custo da dor

é hora de acordar..."

No silêncio eu não ouço meus gritos



ela era uma menina que acreditava em sonhos, noites festivas e beijos de amor

Escultura da Camile Claudel, THE WALTZ. Ela tem uma história linda e trágica com o escultor
Rodin.
my dear, don't leave me now close at the edge of my end all this time you have been my friend don't go, stay for a while my dear, you're losing me now this will be my last hour hear my voice, see my face see how sick i am how i long for your embrace

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

esse ano pode acabar...ta foda :~


"O melhor esconderijo, a maior escuridão
Já não servem de abrigo, já não dão proteção
A Líbia é bombardeada, a libido e o ví­rus
O poder, o pudor, os lábios e o batom
Há espaço pra todos, há um imenso vazio
Nesse espelho quebrado por alguém que partiu
A noite cai de alturas impossí­veis
E quebra o silencio e parte o coração
Há um muro de concreto entre nossos lábios
Há um muro de Berlim dentro de mim
Tudo se divide, todos se separam
Duas Alemanhas, duas Coreias
Tudo se divide, todos se separam
Que a chuva caia
Como uma luva
Um diluvio
Um delírio
Que a chuva traga
Alivio imediato
Que a noite caia
De repente caia
Tão demente
Quanto um raio
Que a noite traga
Ali­vio imediato"
Engenheiros

terça-feira, 8 de novembro de 2011

o ponto, o contra ponto...

Tateei em vão ,entre as estrelas,  um brilho que pudesse  cegar e me completar. Foi um engano pensar na vida como um mero acaso das circunstâncias apresentadas no caminho ou como se tudo tivesse um destino pre-escrito. Não sabia eu, na minha vã insanidade, da importância de minha personalidade, intuição nas escolhas que tomava. Antes, tudo se prostrava diante de mim e eu ia passando o rolo compressor de minhas angústias sem pensar nas consequências de minhas ações. Era a menina louca bailando no meio de caos de si mesmo. Agora dou gargalhadas sombrias do meu presente e trato com escárnio certas coisas vividas. Não consegue deter essa pulsão cética e fria que estava adormecida. Passei a colocar na peneira muitos sentimentos; joguei muitas coisas no lixo como uma forma de me proteger e passei a dar valor a sentimentos puros e verdadeiros.


"desde quando errar é humano?
?desde quando humano é normal?
?desde quando errando é que se aprende?
?desde quando poluição é progresso?
?desde quando progresso é melhor?
acho melhor começar tudo de novo
do que acabar pela primeira vez
?desde quando?
?até quando?
você insiste em dizer
que enxerga na escuridão
você insiste em dizer
que controla a situação
não minta agora, agora não
?desde quando viver é um sonho?
?desde quando um sonho é preciso?
eu preciso do que eu quero
eu espero que você me dê
?desde quando ordem e progresso
nos levarão a algum lugar?
nem tudo que brilha é ouro
nem todo ouro pode nos salvar
?desde quando?
?até quando?
você insiste em dizer
que enxerga na escuridão
você insiste em dizer
que controla a situação
não minta agora, agora não
?desde quando poesia é verdade?
?desde quando verdade vicia?
eu tô esperando que você me diga
desd'aquele dia
rock'n'roll não é o que se pensa
o que se pensa não é o que se faz
o que se faz só faz sentido
quando vivemos em paz
?desde quando?
?até quando?
você insiste em dizer
que resiste à tentação
não minta agora, agora não"
Engenheiros