quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Novembers Doom - What Could Have Been


"We'll never know what could have been
As we try to understand this
We miss so much, what we never knew
As we carry on without you
When the rain begins to fall
We protect pure innocence
Empty arms, we're changed forever
When two hearts break together

Deeper scars then any wound could be
Cold is the way, and it will never leave
The great healer, was our deceiver
It's hard to close my eyes in the dark

We'll never know what could have been
As we try to understand this
We miss so much, what we never knew
As we carry on without you
When the rain begins to fall
We protect pure innocence
Empty arms, we're changed forever
When two hearts break together"

Uma das músicas e bandas mais fodas que descobre esse ano.

domingo, 23 de outubro de 2011

Não me espere porque não volto logo

Tudo é incompreensível. O mundo escapa aos meus sentidos a cada instante que existo. Os filósofos empiristas estão totalmente errados ao dizer que podemos apreender o mundo a partir de nossos sentidos. Tudo escapa...A ciência e seus conceitos limitam toda a existência humana, como da natureza. Não quero meu ser diminuído por esses códigos ocidentais. Quero descobrir as coisas como se minha mente fosse uma tábula rasa. Sinto-me mutilada. Minha educação imprimiu seus símbolos tão fundos em minha alma que agora em diante não posso ser outra pessoa a não ser isso aqui....

Para dias alegres e estranhos: A lesson in violence do EXODUS!!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

"When white turns to black... I believe in you"

Passar o dia em casa, literalmente de bunda pro ar, como se eu não tivesse mil páginas pra ler e uma pesquisa por fazer. Os minutos passaram bem devagar e cada instante do ócio percorreu docemente por meu poros e alma. Coloquei a cat power, johnny cash, Nin, Tristania e o Therion pra me embalar naquelas melodias tão preciosas. As músicas e os livros são minha cura pro caos dos dias. Não conseguiria existir sem a presença mágica de palavras pra me acalentar e um som pra me elevar ao mais profundo de mim.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Free

Escrever, mal ou bem, é a melhor maneira de conhecer a si mesma e se desvencilhar dos problemas. É como se os instantes tomassem uma forma milimetricamente ordenada em palavras e sentimentos. As cores, os sons e a textura do mundo parecem palpáveis quando colocamos o sentir no papel. Podem ser palavras soltas e sem sentido mas sempre vão está expressando o pulsar das horas/momentos percorridos pelo meu corpo e mente no mundo. Vivenciar cada instante como se o próximo minuto tudo fosse explodir em alegria ou tristeza. Queria muito viajar, desprender de minhas origens e ir em contro da minha reflexividade diante do diferente. Saudades, ENORMES, dos momentos em curitiba. Saudade das vidas espontâneas encontradas nos meus poucos dias naquela cidade linda e calma. Caminhar, caminhar,caminhar sem medo de se perder porque o único refúgio no final, vai ser eu , meus destroços e um papel.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

domingo, 16 de outubro de 2011

"Down in a hole, feeling so small"


A noite vai ser carregada por tons melancólicos da penumbra, café, chocolate, romance impressionista, Kafka, antropologia e Alice in Chains. Pulando de um momento ao outro, reconstruo os dias passados e os que estão por vir como se isso fosse a única maneira de me salvar do turbilhão dos meus pensamentos e da dor incessante do meu ser. Vou aceitando o acaso das minhas escolhas de braços abertos e coração na mão. Não procuro eternizar os instantes porque não vou me machucar com palavras e sentimentos pueris. Controlar o instinto de destruição a partir da criação de dias banhados com cores alegres e festivas. Deixar o branco e preto e emergir no vermelho de meu sangue. Sangue? só me lembra vida,amor,ódio,paixão...sentimentos tão intensos como esses transpassados dentro de mim.
Para finalizar o post dramático, tal como a autora que o escreve, indico um longa metragem do Jim Jarmush , Sobre café e Cigarros".Quem não o conhece, vale conferir outros trabalhos dele,como o Dead Man contracenado pelo Johnny Depp.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Nine Inch Nails [NIN] - Something I Can Never Have (Traduzido) (2002)


sempre correndo para os braços da velha infância...

Pequenas solidões

Não sei por que ainda ecoa sua voz imponente em meus pensamentos...não sei como me desvencilhar da culpa que você criou em mim, só pelo seu bel prazer. Tudo se torna dolorido quando eu relembro  um dia que você fitou meus olhos e disse ,"Gosto assim, de te ver introspectiva, triste e imersa em seus livros". A minha alegria não era importante para sua personalidade sádica. Ele nunca entendeu minha noção de liberdade feminina ou mesmo minha capacidade de tornar o politicamente correto ao avesso. Ainda dói, dói muito entender como eu me enfiei numa relação destrutiva e fudida. Os momentos bons vem na lembrança mas são destruídos pelo gosto amargo das humilhações e mágoas deixadas. Eu respeitei tanto as opiniões alheias e esquece do meu verdadeiro eu. Foda-se, quero essa merda toda fora de minha cabeça...

Para tornar a minha construção mais calma, me ponho a ler Kafka. O livro Cartas ao Pai é emocionante pela forma com que o autor disseca o seu eu, entendendo como sua personalidade está ligada com as imposições do ser paterno em sua vida. Todos os seus sentimentos , por assim dizer, seriam mediados pelas heranças dessa educação ditatorial de seu pai. O medo e a culpa seriam elementos centrais para Kafka na doutrinação do seu ser. Conhecer a si mesmo perpassa por essas descobertas, pois bem voltemos a ler os dramas kafkianos.
"Quando eu começava a fazer alguma coisa que não te agradava e tu me ameaçavas com o fracasso, então o respeito pela tua opinião era tão grande que com ele o fracasso era inevitável, mesmo que só ocorresse em uma época posterior. Perdi a confiança nos meus próprios atos. Tornei-me instável,indeciso. Quanto mais velho ficava, tanto maior era o material que tu podias levantar como prova da minha falta de valor, aos poucos passaste a ter, de certa maneira, razão de fato. Mais uma vez, guardo-me de afirmar que só por causa de ti me tornei assim; tu apenas reforçaste o que já existia, mas tu o reforçaste tanto porque diante de mim tu eras muito poderoso e aplicaste nisso todo o teu poder."

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

"Sofrer,para ele, o contemplativo,constituía o único meio de viver intensamente..."

Tentando adequar-me a liberdade de existir, ponho a ler os livros da Clarice Lispector, afim de enervar a alma. Sei bem o quanto para alguns parece clichê falar dela dessa forma tão íntima e como se o sentir só fosse possível sendo dotado de uns bocados de boas  leituras e musicalidade. No entanto, minha aproximação com essa autora se deu nos meados dos meus 15 anos e vai perdurar pelo resto da minha vida, não por uma forma de auto-promoção nas discussões pseudo-intelectuais mas como uma forma de encontrar-me no desconhecido dos dias. Hoje li um conto, "Obsessão", eu já tinha o lido alguns anos atrás quando eu estava imersa em uma relação bastante conflituosa e que naquele momento aquelas palavras não faziam sentindo. Agora, já com a finitude do relacionamento volto ao livro por um acaso e encontro todos os jogos sentimentais que um dia existiram naquelas páginas...ah, o encontro de si mesma na voz de um outro, vivenciado por um outro que não existe e nunca viveu de certo aqueles momentos mas que mesmo assim existe no plano das idéias. A mágoa, a obsessão, a imaturidade, tudo,tudo estava presente ali...!

domingo, 2 de outubro de 2011

"Eu não sou a única a olhar o céu"

Eu perco os passos e pinto meus rastros do modo como as coisas vão se apresentando no meio do caminho. As horas e a esperança vão me empurrando no decorrer dos dias. O sangue que transborda das  minhas feridas colocam um tom romântico\trágico em minha existência mas mesmo assim continuo caminhando. Aceito meus erros e me perdoo todos os dias por tê-los cometidos. Consigo seguir,assim...aos passos lentos e descobrindo-me a cada instante.